fevereiro 20, 2017

fevereiro 20, 2017 0

Hoje eu me lembrei de você....

"Queria poder te levar
Fazer o que a gente bem pensar,
Ficar e o que fosse preciso..."

Fazia tempo que isso não acontecia...
Fazia muito tempo que você não aparecia em meus pensamentos e de repente, assim, do nada como uma chuva de verão que chega sem aviso você se fez presente.
Parecia que estava do meu lado... 
Que estávamos juntos e que, finalmente era a hora de colocar tudo para fora e resolver essa coisa que existe entre nós.
Não, eu não estou louca... Existe alguma coisa entre nós, afinal, por qual outra razão você teria aparecido em meus pensamentos? Quando as coisas ganham um ponto final, quando são resolvidas elas não voltam como fantasmas assombrando os pensamentos, assombrando o coração e fazendo com que todas as coisas guardadas e escondidas viessem a tona...


Então, de repente estávamos nós dois, sentados em um café qualquer da cidade, um de frente para o outro, sem saber como começar a conversa...
- Não sabia que ainda te veria um dia - eu digo timidamente, sem saber se é realmente o jeito certo de começar uma conversa...
- Pois é... Eu pensei o mesmo - ele responde.
Tomo um gole do café para preencher o espaço vazio, o silencio persistente que existe entre nós. Antes, quando ficávamos juntos em silencio, esse vazio não incomodava. Era tranquilo estar ao seu lado e eu queria tanto aquela sensação entre a gente de volta.
- Você pensa em como nossas vidas poderiam ter sido diferente? - ele pergunta e eu quase derrubo o café, pois nunca imaginei que ele pudesse, finalmente, tocar nesse assunto.
- E você, pensa?
- Claro que eu penso. Todo dia imagino onde foi que tudo mudou, onde foi que cada um virou uma curva diferente do caminho e deixou esse espaço se ampliar cada vez mais.
Eu fico sem palavras... Porque faz mais de 15 anos que a gente não conversa e sua voz ainda consegue me fazer ficar arrepiada, ainda me faz ficar sem graça e querendo não ser eu mesma, para pelo menos uma vez na vida dizer as coisas certas.
- Já que você não fala nada, posso te fazer uma pergunta? - Ele diz com aquele ar de quem quer e ao mesmo tempo não quer saber a resposta...
- É claro que pode.
- Promete me dizer a verdade? Sem fugir do assunto, sem inventar desculpas?
Fico nervosa, as borboletas do estômago parecem querer sair todas pela boca pois de algum jeito, sei o que ele vai me perguntar. E também sei que, 15 anos depois, eu ainda não me sinto preparada para ouvir essa pergunta, ou para ouvir minha voz dizendo as respostas...
- Eu nunca menti para você.
- Não?
- Nunca! Eu posso não ter te dito tudo, eu posso ter guardado somente para mim algumas coisas, mas eu nunca te falei algo que não fosse verdade.
- Você alguma vez sentiu algo por mim?
E é assim, mais uma vez que todos os meus medos, todos os meus receios e todas as minhas preocupações ressurgem e me fazem querer correr. Eu quero estar aqui, eu quero estar com ele, mas eu não quero ter que pensar nisso, eu não quero ter que enfrentar isso. Mas é preciso, afinal, eu prometi uma resposta...
- Sim... - eu mais sussurro do que respondo, mesmo sabendo que ele merece mais do que isso. Enquanto ele espera, eu respiro fundo e busco uma frase feita, que guardo no fundo da memória desde o primeiro momento que associei a música com ele... - Eu quis o tempo todo enquanto estivemos perto... Eu só não soube como dizer... - respiro fundo e continuo, porque agora que a porta se abriu, não tem como fechar sem deixar tudo o que está lá dentro sair.
- Eu não sei explicar, mas parece que eu ainda sinto. Faz tanto tempo que a gente não se vê, não se fala, não sabe nada um do outro,mas meu coração parece que parou no tempo. Sim, isso é até ridículo de dizer... Você seguiu sua vida, não está sozinho, e mesmo assim, isso tudo não importa. Se você estivesse sozinho, se pudesse existir alguma chance, eu me agarraria a ela e ficaria te esperando, o tempo que fosse. Porque eu acho que eu não sentia algo por você e sim que eu sinto algo por você.
Não é tudo o que eu queria dizer, não é tudo o que eu preciso dizer, mas é o consigo sem ter que parar e me controlar. A última coisa que eu preciso agora é que meus olhos se encham de lágrimas. Porque eu não vou chorar, eu não posso chorar na frente dele. Não depois de tanto tempo, não depois de tantas vezes que eu já chorei sozinha por não ter tido coragem de abrir meu coração, por ter guardado para mim tudo o que sentia, por saber que ele estava com outra pessoa e que essa pessoa, talvez, só talvez pudesse ser eu...
E o silêncio predomina... Parece que ele não esperava que eu fosse responder, parece que ele não sabe o que dizer. Então eu espero. E espero.
E quando percebo, estou de volta na minha sala de estar, com o coração pesado e triste, porque nós não tivemos essa conversa. Porque nós nunca teremos essa conversa e eu nunca irei conseguir te dizer o que eu sentia a tanto tempo atrás e nem o quanto eu acredito que isso ainda esteja dentro de mim.
Você está seguindo sua vida, em algum lugar, com alguma outra pessoa e a única coisa que eu realmente gostaria de saber nesse momento é se alguma vez, nesse tempo todo, você pensou em mim.
Não sei se mudaria alguma coisa, não sei se saber me faria bem ou me traria ainda mais dor.
Mas é que hoje eu me lembrei de você...
Eu estive ao seu lado e quis muito que não fosse tudo uma sensação, um sonho imaginado entre alguns minutos enquanto escutava uma música e não conseguia pensar em mais nada além de você e de como talvez a gente poderia ter se tornado nós...


A música acaba, o play começa outra completamente diferente e eu volto para a realidade.
Não adianta nada pensar no que você poderia ter feito no passado e não fez, não adianta imaginar conversas que você nunca teve e que provavelmente nunca terá.
Mas a dor continua... As lágrimas começam a cair - dessa vez, não por você, não pelo que eu não disse, não pelo que não aconteceu.. . E sim, por mim... Por meu pequeno coração que sente demais - muito mais do que deveria sentir e acaba transbordando pelos olhos o que não consegue mais manter guardado lá dentro...


(texto original, escrito em 20/02/2017)

fevereiro 06, 2017

fevereiro 06, 2017 0

Relembrando - Uma postagem de quando fiz parte de um blog de IAN/BDB

Muito tempo atrás eu conheci uma série chamada por aqui de Irmandade da Adaga Negra.
Na época, só tinham 3 livros lançados por aqui e, o primeiro eu meio que li para poder conversar com as meninas que só falavam disso.
Demorei um tanto, mas Amante Sombrio me conquistou e eu não só contava os dias para os próximos lançamentos como fiz 'countdown' do livro da Payne nos EUA - e por aqui também claro.

Também um tempo atrás, participava de um blog exclusivo da série.
Infelizmente a coordenadora do blog resolveu fechar ele (bem que ela poderia ter passado para as colunistas cuidarem, pois confesso que sinto muita falta, sem contar que muitas postagens fiz somente para esse blog e hoje não tenho mais).

Arrumando meus rascunhos, encontrei a postagem abaixo, que fiz na época para apresentar a bebida preferida do meu irmão preferido - o Vishous...
Resolvi postar por aqui para não perder a postagem....



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Com uma foto no tumblr a Nathy me fez fuçar pela internet em busca de mais informações sobre a Grey Goose. E foi tanta coisa que eu achei que eu resolvi fazer um post falando da bebida preferida de um dos nossos queridos irmãos.
E pelo que vocês vão perceber, não é a toa que o Vishous gosta tanto de Goose...




A francesa Grey Goose é considerada a vodka de melhor sabor do mundo, e está presente nas festas, restaurantes e casas mais exclusivas. Cinco etapas contínuas de destilação são responsáveis por fazer de Grey Goose uma vodka mais aveludada, de aroma complexo e refinado, com visual transparente e brilhante. O paladar exclusivo remete ao delicado doce de amêndoas francesas, suntuoso e suave, amanteigado e encorpado, que derrete na boca e deixa uma lembrança duradoura. 




Quem pensa que a história dessa marca é longa se engana. Tudo começou em 1997 quando o empreendedor americano Sidney Frank (um bilionário com dinheiro para gastar) resolveu introduzir uma vodka na categoria "super premium". A Grey Goose é a primeira vodka francesa e foi desenvolvida especialmente para o mercado americano.

O nome “Grey Goose” foi escolhido porque os gansos cinzas são presença constante na região de Cognac, onde regularmente são vistos bebendo água em uma fonte em frente ao Hôtel de Ville.

Foi uma jogada de mestre colocar a vodka no mercado com o preço de 30 dólares a garrafa de 750 ml, pois o preço elevado em comparação com as demais marcas ajudou a criar uma percepção de qualidade do produto. Pouco depois de ser lançada ganhou a reputação de alta qualidade e conquistou vários premios internacionais. No mercado americano, garotos-propagandas como George Clooney e Brad Pitt ajudaram com o sucesso.

Em 2004 a marca Bacardi-Martini pagou U$ 2.2 bilhões pela marca, sendo a maior quantia paga por uma única marca de bebida alcoólica na história. E em 2005 a marca Bacardi-Martini trouxe a Goose para o mercado brasileiro.


Novas embalagens foram feitas como as garrafas de 50 ml, 375 ml, 1000 ml, e 1750 ml, assim como novos sabores L’Orange (laranja) em 2000; Le Citron (limão) em 2002; La Vanille (baunilha) 2003 e La Poire (pêra) em 2007.


É comercializada no Brasil a Grey Goose tradicional e a Grey Goose La Poire, de pêra. As duas primeiras da foto.


Além disso, iniciou o lançamento de edições especiais e limitadas como as 100 garrafas que foram desenhadas pela Emporio Armani. Estas garrafas foram vendidas por 100 libras cada, com lucro revertido para a fundação Elton Jonh AIDS.







Ou então a edição especial para a comemoração dos 150 anos da Chopard, onde a tampa tem um ganso de cristal. Foram feitas somente 300 garrafas ao preço de 350 euros.




E para as comemorações de fim de ano composta por uma garrafa de sua puríssima vodca super premium, uma taça martini de cristal Strauss, personalizada pela GREY GOOSE, um livreto contendo receitas de deliciosos coquetéis e uma linda caixa de couro azul. Esta estava com preço médio de venda no Brasil de 350 reais.  



No ano passado, foi lançado uma edição especial criada pela Chopard. Batizada de “Magnum Grey Goose Vodka by Chopard” a garrafa tinha desenhos diferentes e vinha embalada dentro de uma gaiola feita com fios de prata entrelaçados, apresentando como adorno um ganso de cristal fosco sobre um globo brilhante e reluzente. Essa foi realmente exclusiva! Somente 10 peças foram comercializadas ao preço de 815 dólares. 




Outra edição especial foi a criada pelo designer de interiores Jacques Garcia, inspirado em um símbolo de decoração do século XIX. (a orla de uma cortina de destaque na rolhas são ao mesmo tempo, barroca e moderna, e o branco é feito com uma pena de ganso). Esta edição foi apresentada no 62º festival de cinema de Cannes (2009) e ficou disponível para a compra somente em Paris pelo preço de 520 euros.



E uma curiosidade...
Em 2007, a Grey Goose fez uma parceria com a marca de carros Rolls Royce.
Mas nesta ocasião, não foi para criar uma nova embalagem para a vodka, e sim, uma edição de um carro. Isso mesmo.
Foi criado um Rolls Royce Phantoms, com carroceria estendida, chamada "Grey Goose Edition". A cor é um azul especial e o modelo tem a logomarca Grey Goose em vários lugares dentro da cabine. A grande diferença desta edição é que foram produzidos apenas 2 unidades do veículo e não para venda, apenas para campanhas publicitárias que gira em torno de beber com responsabilidade.







Em um site eu encontrei informações que ao final da campanha os dois carros seriam leiloados com o dinheiro revertido para instituições de caridade, mas não achei nada sobre os leilões. (Na verdade, eu nem procurei muito porque o que eu estava achando de informações sobre esses carros só em francês, ai desisti...rs)


O site oficial da Grey Goose tem uma introdução linda com imagens de garrafas, copos e a vodka que vale a pena conferir. O site traz bastante informações e as imagens conquistam. 




E se você assim como eu ficou com vontade de tomar esta vodka, eu vou deixar umas receitinhas de como ela pode ser melhor apreciada:



Miami Martini Cocktail

Ingredientes:

35 ml Grey Goose LÓrange
50 ml Suco de laranja espremido na hora
7,5 ml Xarope de Agave orgânico (um adoçante natural)
1 pitada Orange Bitters (essencia de laranja)

Preparo:

Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira com gelo e agite. Despeje em uma taça Coupette e decore com tiras da casca da Laranja.






Beach House Cocktail

Ingredientes:

40 ml Grey Goose La Poire
40 ml polpa de Coco
10 ml Suco de limão espremido na hora
20 ml Falerno (vinho)

Preparo:

Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira com gelo e agite. Despeje em um copo com bastante gelo e enfeite com folhas de menta.




Tropical Goose

Ingredientes:

40 ml Grey Goose Le Citron
30 ml suco de ameixa espremido na hora
20 ml polpa de maracujá
15 ml xarope de manga
10 ml Falerno

Preparo:

Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira com gelo e agite. Despeje em uma taça Hurricane e enfeite com tiras de ameixa e um mexedor.






Latin Breez

Ingredientes:

50 ml Grey Goose Vodka
75 ml suco de romã espremido na hora
100 ml suco de Pink Grapefruit espremido na hora (é uma laranja avermelhada, ñ lembro como chamamos por aqui)

Preparo:

Coloque suco de romã no copo Highball com gelo. Coloque Grey Goose e o suco de Grapefruit em uma coqueteleira com gelo e agite. Despeje o conteúdo no copo deixando a bebida em camadas. Enfeite com sementes de romã e um mexedor.




**** As receitas acima fazem parte da série Exclusive Grey Goose Cocktail Collections. Foram drinks criados exclusivamente para a inauguração do spa Soho Beach House, em Miami, que aconteceu em 08/10/2010


Eu gostei de conhecer um pouquinho mais da história da vodka tão comentada nos livros da J. R. Ward. Estou pensando em fazer mais pesquisas como esta sobre outras coisas comentadas nos livros.



É claro que eu não poderia terminar o post sem dizer que eu aceito uma Goose de presente... Prometo amor eterno a quem me der uma caixa no meu aniversário....rs 


Fontes
Site Oficial Mundo das MarcasAlpha FMGranja NewsPopSopNoticias AutomotivasMotor AuthorityLuxist

novembro 13, 2016

novembro 13, 2016 1

RIP Salém


😿 Soft kitty
Warm kitty 😿
😿 Little ball of fur...

Happy kitty 😿
😿 Sleepy kitty
Purr purr purr...😿

😿😿😿😿

outubro 31, 2016

outubro 31, 2016 0

O que temos visto por aí?


Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. 

Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. 

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. 

E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? 

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. (...) 

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. 

Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. 

Alô gente! 

Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? 

Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? 

Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. 

Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida". 

Antes idiota que infeliz!

Arnaldo Jabor
(Retirado daqui)

junho 12, 2016

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Não existe uma escolha certa...



"Os acontecimentos da vida de uma pessoa estão todos aglomerados um minuto após o outro, sem nenhum intervalo de tempo, páginas em branco ou pausas em capítulos, porque não importa o que aconteça, a vida simplesmente continua, segue em frente, as palavras são ditas, e as verdades sempre surgem, quer você queira ou não, e a vida nunca deixa você fazer uma pausa apenas para recuperar a porra do fôlego." 
Colleen Hoover



“(...) – O problema é que eu não sei qual é a escolha certa a fazer.
    Ele segura minha mão inteira, entrelaçando nossos dedos.
    – É porque não existe uma escolha certa – diz ele. – Às vezes, precisamos escolher entre um monte de escolhas erradas, sem a possibilidade de nenhuma certa. Você simplesmente tem de decidir pela escolha errada que parece menos errada.”
Colleen Hoover

novembro 16, 2015

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Já estou cheio de me sentir vazio...

Andando pela internet encontrei um texto que é daqueles em que parece que tudo se encaixa...
O texto é de Simone Guerra e se chama O Vazio do Vazio.

Você sabe o que é depressão?


(...)

Ela não escolhe ninguém a dedo, simplesmente surge porque é ingrata e tem o poder de aniquilar aquela vontade de viver...

(...)

Depressão não é apenas chorar vinte e quatro horas por dia, ficar deitado, se sentir apático ou triste. É não ter vontade. É não ver beleza nos dias. É dormir muito e não dormir. É ter pensamentos ruins. É sorrir forçado para disfarçar. É não sorrir. É ter a sensação de estar perdido. É não se sentir satisfeito. É querer sair por aí e comprar tudo. É não se distrair. É não ter emoções ou sentimentos. É não focar em nada. É comer muito, pouco ou nada. É emagrecer ou engordar sem qualquer problema físico. É sentir dores abdominais, ter flatulências. Ter problemas digestivos. É sentir dor de cabeça, como a cefaleia. É sentir medo... São sintomas... E sintomas...

(...)

Depressão não é frescura. Não é falta de um alguém ou sexo. Não é patético ou dramático. Não é falta de Deus e nem de religião. Apenas é, sem culpa de ninguém. 

(...)

Não existe qualquer culpa ou vergonha. Não deve ser motivo para piadinhas de mal gosto.

(...)

Que tal pararmos com os julgamentos obscuros daquilo que não conhecemos para a libertação do entendimento e aceitação do outro?

(Confira o texto completo aqui)

Um dos melhores textos que eu já li...
Que toca, que combina, que faz sentido.
Que me fez pensar que não é culpa minha... 
Que tira a culpa que sinto por estar doente mesmo quando parece que não existe motivo nenhum para estar.
Pois esse vazio... Esse vazio chega do nada e se instala aqui dentro.
Ele não foi chamado, não foi convidado e não escuta quando peço para se retirar.
Ele está comigo o tempo todo.
Alguns dias são mais fáceis do que outros.
Alguns dias gostaria apenas de sumir, desaparecer, me perder no mundo ou apenas parar de sentir.
Em outros, nem disso tenho vontade.

Não é fácil...
Não é simples...
Não é frescura e nem coisa da minha cabeça.


Então, antes de julgar, antes de querer me dizer o que eu devo fazer...
Você sabe o que é depressão?
Você conhece essa doença?
Você sabe que existe diferença na doença entre depressão e estar deprimido?
Que tal saber um pouco mais antes de falar o que não sabe (mesmo que seja por boa vontade, por querer ajudar)?

Muitas vezes o silêncio ajuda bem mais...
Principalmente se ele ficar no lugar de um julgamento!!!


Leia o texto completo em © obvious:

agosto 17, 2014

agosto 17, 2014 6

Ave atque vale Cassandra...

 
Já faz tanto tempo, mas ainda me lembro do alvoroço todo no lançamento de Cidade dos Ossos por aqui... Era 2010 e todos os blogs em que eu entrava tinha alguma coisa para falar sobre o livro de Cassandra Clare. Naquela onda de tentar não me deixar influenciar com os vários comentários, acabei adiando a leitura, que aconteceu somente no ano seguinte, em 2011.

Foi impossível não me apaixonar pelo mundo criando por Clare, mais difícil ainda não tornar Jace meu novo "crush" literário. Até do meu gato tive um momento de ciúmes, mas sei o quanto Jace é difícil de resistir...


Hoje, 3 anos após ter lido o primeiro livro estou adiando a leitura de Cidade do Fogo Celestial. É que eu não quero me despedir dos personagens...

Sim... Eu sou completamente apaixonada por Jace - e não somente ele, aos poucos outros personagens foram ganhando meu coração... Não sei mais olhar para os livros sem pensar com carinho em Simon, Isabelle, Alec, Magnus, Luke... E até Clare conseguiu me conquistar e deixar meu ciúme meio de lado :)
E isso faz ser difícil demais começar a ler o livro sabendo que tudo está chegando ao fim.

Lá no Sobre Amores e Livros eu fiz uma postagem aquecimento para o sexto livro, onde conto um pouquinho mais sobre as leituras, que pode ser conferido aqui.

Eu não me sinto muito a vontade com palavras de agradecimentos e fico sempre sem jeito ao tentar me expressar... Mas acho que seria legal escrever um depoimento, deixar registrado por aqui como estou me sentindo nesse momento antes de iniciar a leitura de Cidade do Fogo Celestial.

Muito obrigada Cassandra!!!

Obrigada por ter presenteado a mim e a milhares de leitores com um mundo tão incrível.

Obrigada por nos dar horas do seu tempo escrevendo cada uma das cenas, cada uma das páginas que ficarão por muito tempo em minha memória... E obrigada por ter escrito cada página com tanto amor e cuidado.

Obrigada por me aproximar de desconhecidos em um evento e ter uma das melhores tardes em muito tempo, só por estar conversando com outros apaixonados pelo seu trabalho.

Obrigada por me dar horas maravilhosas ao lado de Jace, Clare, Isabelle, Alec, Simon, Magnus e todos os outros personagens que você criou.

Obrigada por me fazer olhar o mundo com outros olhos, pensando se o que eu vejo pode ou não estar disfarçado por um feitiço.

Obrigada por me mostrar que "amar é destruir e ser amado é ser destruído" mas que isso poder ser o que torna o amor ainda mais incrível.

Obrigada pelo presente de dar nome a algo tão forte e tão completo quanto um parabatai - ainda mais por saber que eu tenho a minha parabatai antes mesmo de saber que tinha um nome para isso :)

Obrigada por cada lágrima, por cada suspiro, por cada torcida e cada alegria que eu tive e senti enquanto lia cada uma das páginas de Instrumentos Mortais.

E lá vou eu, fechar mais um ciclo e torcer para que logo tenha mais e mais livros seus por aqui.

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