agosto 18, 2013

Como fico Insegura

De repente você está passeando na internet e encontra o texto perfeito, que diz tudo o que você gostaria de dizer.
E não tem como não ficar apaixonada, não tem como não querer compartilhar.
Não tem como não querer deixar registrado...


"Eu jurava que as coisas tremiam ou moviam-se depressa demais, só pra justificar cada topada, cada esbarrão acompanhado de um pedido de desculpas e cada cadarço desamarrado visto em queda livre contra o asfalto.  Justificava cada ato, cada passo, cada pato no parque que aparecia pra me pedir o amendoim que eu nunca gostei de dividir com ninguém. Justificava até as linhas do diário que era pra não conceder exceção à regra alguma, exceção de mim mesmo por aí. Senão eu transformava verso em prosa e deixava os parágrafos que eu rabisco no braço morrerem durante o banho. Mas você, você não veio justificada, em linha, acertada com os ponteiros do relógio da cozinha, nem com os meus ponteiros e mesmo assim tava ali inserida, ritmando as coisas todas do meu dia a dia."
(...)
"E um dia, num almoço ou na praia, eu te explico como são essas coisas todas que eu sinto e que misturam angústia, bobagens, a ponta do seu nariz gelado, o seu queixo meio quadrado e o desastre natural da minha gagueira."
(...)
"Eu jurava que as coisas tremiam ou moviam-se depressa demais, só pra justificar nada com nada."


Imagem e texto completo no Entre todas as Coisas - nesse link aqui.

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